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terça-feira, 24 de setembro de 2013

AFILHADO DE GILBERTO CARVALHO É INDICIADO APÓS OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

    

Sílvio Isopo Porto

 Diretor de Política Agrícola e Informações 

Gaúcho, natural de Torres, nascido em 15/06/1966. é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Pelotas. Já foi Diretor-presidente das Centrais de Abastecimento da Secretaria Municipal de Betim/MG; Diretor nas áreas de Produção e Abastecimento das prefeituras de Belo Horizonte/MG e de Porto Alegre/RS e; Consultor na Área de Segurança Alimentar no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 

"Em 2013 o petista graduou-se: Bacharel-Ladrão pela Escola PTista do Crime Organizado com Campi e Núcleos espalhados por todo o Brasil".

A Operação Agro-Fantasma, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal, teve como um dos alvos o diretor de política agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto. Filiado ao PT, Porto tem entre seus padrinhos políticos o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, o petista Gilberto Carvalho. A operação investigou suspeitas de desvios de recursos do programa Fome Zero. De acordo com as investigações, as fraudes ocorriam dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que envolve a compra da produção da agricultura familiar e é um dos principais braços do Fome Zero. Iniciada em 2011, a operação apurou fraudes em 14 municípios paranaenses, algumas delas como a emissão de notas fiscais com quantidade superior de produtos em relação ao que efetivamente foi entregue. Silvio Porto é filiado ao PT gaúcho e sua permanência na Conab no governo Dilma Rousseff é atribuída a Gilberto Carvalho. A assessoria do ministro afirma que não há "relação próxima" entre os dois e que Gilberto Carvalho conhece Silvio Porto apenas por sua atuação na administração federal. O diretor de política agrícola da Conab foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para prestar depoimento e indiciado. Diferente do que ocorreu com outros servidores, porém, não houve determinação judicial de seu afastamento do cargo. Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos na operação 11 mandados de prisão preventiva, sete de suspensão cautelar de função, 37 de busca e apreensão e 37 de condução coercitiva para prestar depoimento. Os afastados são da cúpula da Companhia no Paraná, entre eles o superintendente Luiz Carlos Vissoci. Os crimes investigados são de apropriação indébita previdenciária, estelionato contra a Conab, quadrilha ou bando, falsidade ideológica, ocultação de documento, peculato doloso, peculato culposo, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, condescendência criminosa e violação de sigilo funcional.

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