A dívida externa alcançou US$ 316,831 bilhões no final de 2012, com acréscimo de US$ 18,627 bilhões no ano, ou 6,24% a mais que os US$ 298,204 bilhões registrados em dezembro de 2011, de acordo com o Relatório do Setor Externo, divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. As reservas internacionais cresceram, porém, um pouco mais, alcançando expansão de 7,55% no mesmo período. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 279,295 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo aumentou para US$ 37,535 bilhões, de acordo com o chefe do Depec, Túlio Maciel. Ele disse que os principais fatores de variação da dívida foram as captações de empréstimos tomados pelo governo e pelo setor bancário, a colocação de títulos pelo setor não financeiro e as amortizações de títulos pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN). As reservas internacionais aumentaram US$ 26,6 bilhões no decorrer do ano e chegaram a US$ 378,613 bilhões no final de dezembro, com expansão de 7,55% em relação aos US$ 352,012 bilhões anotados em dezembro de 2011. Resultado, em grande parte, das compras do Banco Central no mercado à vista, no valor de US$ 12,7 bilhões; da remuneração das próprias reservas, calculadas em US$ 4,4 bilhões; e das variações de preço e paridade das moedas, que proporcionaram incremento de US$ 2,3 bilhões aos estoques.
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