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domingo, 11 de novembro de 2012

Diz a China ao Ocidente: “Vocês nos darão a corda com a qual os enforcaremos”


Enquanto o Ocidente injeta rios de dinheiro na China, esta continua sua política de expansão do comunismo, para depois abocanhar o próprio Ocidente.

Nilo Fujimoto

Convido o leitor a ler o trecho de uma matéria publicada no Estado de São Paulo, de 9/11/2012, cujo título expressa que o "PC chinês mantém foice e martelo e centralismo democrático".

No seu primeiro parágrafo descreve:

"A foice e o martelo dourados e gigantescos dão o tom do cenário solene do Grande Palácio do Povo onde delegados do Partido Comunista se reuniram na quinta-feira [8/11/2012] para iniciar o mais importante congresso da organização em uma década. A estética soviética, a uniformidade dos atores e a linguagem que inclui "camaradas", "centralismo-democrático" e "marxismo-leninisno" mostraram aos eventuais desavisados que o segundo maior PIB do mundo continua regida por um partido único que mudou muito pouco desde sua chegada ao poder, há 63 anos."

Destaco esta notícia pelo significado implícito buscado pela alta cúpula do PC Chinês ao manter bem visível o símbolo que os define e desse modo enviar ao Ocidente uma mensagem.

Segundo Plinio Corrêa de Oliveira "Onde há símbolo, o palavreado longo e prolixo é particularmente dispensável. Pois, ou o símbolo fala sua linguagem específica, à qual só se podem somar, quando muito, breves palavras, ou – se se acha necessário reforçá-lo com uma longa e verbosa explicação – cumpre reconhecer que ele é aguado, de expressão confusa ou gasta." (Filial presente a João XXIII por dois aniversários augustos, Catolicismo Nº 119 – Novembro de 1960) O símbolo torna visível o que era invisível.

O símbolo é a expressão material de alguma coisa imaterial, imponderável. O espírito humano não capta essa coisa em toda a sua realidade enquanto não a tenha visto em expressão material.

O comunismo não morreu, ele se metamorfoseou no "capitalismo" encenado pelos dirigentes marxistas da China que têm obtido dos grandes capitalistas ocidentais volumes crescentes de capital para os investimentos fazendo cumprir o presságio de Lenin: "Quando chegar a hora, serão os capitalistas que nos darão a corda com a qual os enforcaremos ."

Cumpre, pois, aos eventuais desavisados entender a mensagem dos símbolos.


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