PIB recua 0,02% em maio. Economia entra em retração. Governo não sabe como reagir e delira.
A economia brasileira está em retração, poque ela recuou em maio, após registrar alta em abril.
. No mês, o recuo foi de 0,02%, segundo o IBC-BR, indicador criado pelo BC para antecipar a tendência do PIB, divulgado nesta quinta-feira.
. O indicador cresceu 0,22% em abril e registrou recuo no mês de março (-0,61%), alta de 0,56% em fevereiro e resultado de -0,38% em janeiro.
. No ano, a economia registra crescimento de 0,85% quando comparada com o mesmo período de 2011.
. Só o governo ainda acredita em números parecidos com 3% e até 4% para o avanço do PIB deste ano, porque no mercado ninguém mais aposta sequer em 2%, mas não seria surpresa se a taxa chegar a algo abaixo de zero, o que caracterizaria recessão igual a de 2009.
. No ano passado, o PIB cresceu 2,7%.
. O governo já nem quer mais discutir 2012, preferindo apostar suas fichas (propaganda) em 2013, ano em que a economia poderia crescer até 4% a 4,5%.
. Este número não resiste a qualquer exame.
. Quem leu o artigo do industrial gaúcho Rosnei Alves da Silva nesta página, sabe que o acabou o modelo de estímulo ao consumo como forma de manter aquecida a economia. Aliás, a Carta de Conjuntura da FEE, divulgada esta semana.
. O governo reluta em reconhecer seus equívocos e tratar de fazer o dever de casa (a Carta de Conjuntura dá a receita correta).
. A presidente Dilma Rousseff, aliás, delirando sobre os números revelados nesta quinta, ousou cometer esta declaração doidivanas, ao minimizar o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) . Dilma disse:
- Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz a uma criança e a um adolescente. Não é o Produto Interno Bruto, mas a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro.
. Ou seja, Dilma Rousseff, Lula e o PT, jogam tudo para o futuro. Caberá aos adolescentes e às crianças a solução da queda do PIB.
- O leitor que examinar o discurso de Dilma de trás para diante, não perderá o sentido do que ela disse, porque a presidente não disse coisa com coisa.
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