Falcão e os insetos: guerrilha digital envenena o Twitter
Veja: O presidente do PT é o grande pregador da supressão da liberdade de imprensa e patrono de certa militância on-line. Agora, conta com a ajuda de métodos condenáveis para agir nas redes sociais
A internet aceita tudo. Chantagistas contrariados fazem circular fotos de atrizes nuas (vide o caso Carolina Dieckmann), revelam características físicas definidoras ("minimocartaalturareal1m59cm"), apelidam sites com artigos do Código Penal ("171", estelionato) e referenciam-se em doenças venéreas — por exemplo, na sífilis (grave doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum) — para formar sufixos de nomes. É lamentável sob todos os aspectos que uma inovação tecnológica produzida pelo engenho, pela liberdade criativa e pela arte, combinação virtuosa só possível sob o sistema democrático capitalista, baseado na inovação, na economia de mercado e na livre-iniciativa, tenha nichos dominados por vadios, verdadeiros limbos digitais onde vale tudo — da ofensa pura e simples a tentativas de fraudar a boa-fé dos usuários. Cidadãos que se sintam atingidos por epítetos como esses acima, que vagam pela internet, infelizmente, não têm a quem recorrer.