Zero Hora critica farisaísmo e cinismo do governo do PT ao manter secreto relatório sobre malfeitorias no Daer
- A nota a seguir é da editora de Política do jornal Zero Hora. Normalmente alinhada com o PT, a jornalista, nem ela mesma, aguentou o farisaísmo e o cinismo do governo do sr. Tarso Genro, que mantém secreto um relatório da chamada comissão processante que ele mesmo nomeou para impedir a CPI do Daer. A comissão chegou a flagrar o computador de um auxiliar de confiança nomeado pelo governo do PT, contaminado de cenas de pedofilia. O mesmo sr. Tarso Genro que agora esconde relatórios, acionou a sua Polícia Federal para desestabilizar o governo da sra. Yeda Crusius, desencadeando operações sucessivas e divulgando até o que nem foi investigado. Pior mesmo é o deputado dr. Bassegio, do PDT, que enfiou no bolso a proposta dele mesmo para convocar a CPI do Daer, manendo assim uma atitude submissa intolerável ao Piratini. Leia a nota do jornal e a resposta do governador:
A resposta do governador:
"Prezada Jornalista Rosane Oliveira:
No seu editorial "Quem te viu, quem te vê" é mencionada diretamente a postura do governo em relação à Comissão, determinada pelo próprio governo, que investigou irregularidades no DAER. Quero manifestar, em nome do governo do Estado, a nossa inconformidade com as acusações, que imputam ao governo o encobrimento de nomes. Esclareço:
(....)
3) No texto estão misturadas as posições do PT com posições do Governo do Estado, como se outorgar ao MP a decisão de divulgar os nomes, fosse uma posição contrária do Governo contrária ao resultado da investigação;
(...)
5) É no mínimo curiosa a comparação com a comissão de sindicância que apontou as responsabilidades à época do Detran e a comissão processante que agora encerrou os seus trabalhos. Ocorre que a situação é diametralmente oposta. 6) Na verdade, as acusações ao governo, no editorial referido, partem do pressuposto que uma instituição privada tem o direito de não informar, quando entende que este é o seu dever ético, e que o Estado não deve obedecer aos mesmos pressupostos.
Quem te viu, quem te vê
No tempo em que era oposição, bastava meio indício para transformar qualquer adversário em culpado. O PT acusava, julgava e condenava na tribuna ou na mídia. Os deputados petistas transformavam as CPIs em palcos de exposição de seus desafetos, faziam inquisições destruidoras, carimbavam os acusados com rótulos difíceis de remover. Quem passou pela CPI do Detran ou assistiu às sessões pela TV Assembleia sabe exatamente como os deputados petistas tratavam os que eram suspeitos de alguma coisa ou apareciam, mesmo sem falas comprometedoras, em alguma gravação da Polícia Federal.
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Passou-se o tempo, o PT está no governo e tudo mudou. Com aval do Palácio Piratini, a Secretaria de Infraestrutura não vai divulgar os nomes dos 17 servidores (ou ex-servidores) que figuram no relatório da comissão processante como possíveis envolvidos em irregularidades. A ideia é encaminhar o relatório ao Ministério Público, que, se achar correto, poderá divulgar a lista, diz um dos principais assessores do governador. Até lá – a menos que alguma providência secreta tenha sido adotada –, continuarão nos cargos.
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O que diriam os deputados petistas se Yeda Crusius tivesse determinado segredo sobre o relatório da comissão de sindicância que investigou irregularidades no Detran?
A resposta do governador:
"Prezada Jornalista Rosane Oliveira:
No seu editorial "Quem te viu, quem te vê" é mencionada diretamente a postura do governo em relação à Comissão, determinada pelo próprio governo, que investigou irregularidades no DAER. Quero manifestar, em nome do governo do Estado, a nossa inconformidade com as acusações, que imputam ao governo o encobrimento de nomes. Esclareço:
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3) No texto estão misturadas as posições do PT com posições do Governo do Estado, como se outorgar ao MP a decisão de divulgar os nomes, fosse uma posição contrária do Governo contrária ao resultado da investigação;
(...)
5) É no mínimo curiosa a comparação com a comissão de sindicância que apontou as responsabilidades à época do Detran e a comissão processante que agora encerrou os seus trabalhos. Ocorre que a situação é diametralmente oposta. 6) Na verdade, as acusações ao governo, no editorial referido, partem do pressuposto que uma instituição privada tem o direito de não informar, quando entende que este é o seu dever ético, e que o Estado não deve obedecer aos mesmos pressupostos.
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