Se Yoani não pode manter o blog no Brasil, expulsem já o escritor assassino Battisti.
Ontem o Brasil diplomático já saiu em defesa do ditador assassino Fidel Castro e de seu irmão acostumado a vendar os olhos de presos políticos antes dos mesmos serem assassinados com um tiro de pistola. O assessor de Dilma para assuntos bolivarianos Marco Aurélio Garcia declarou que Yoani Sanchez, a quem o Brasil concedeu visto, se quiser se exilar no Brasil terá que parar o seu blog, pois não pode ter attividade política como exilada. Que fique claro: a cubana não quer exílio, quer poder sair e poder voltar em liberdade. O que ocorre é que Cuba não dá autorização de saída:
"Tenho um passaporte cheio de visto de vários lugares, do Chile, da Espanha. Nos últimos quatro anos tem sido assim: eu recebo o visto para entrar em outros países, mas não para sair daqui."
"Tenho um passaporte cheio de visto de vários lugares, do Chile, da Espanha. Nos últimos quatro anos tem sido assim: eu recebo o visto para entrar em outros países, mas não para sair daqui."
Garcia impôs a condição de silêncio e censura à Yoani Sanchez ontem, no Forum Social Mundial, em Porto Alegre, onde o assassino italiano Cesare Battisti, exilado no Brasil, foi recebido pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, em ato político, no Palácio Piratini, onde o autoridade declarou que, quando ministro da Justiça, concedeu asilo ao terrorista que assassinou quatro pessoas porque não poderia entregá-lo ao governo corrupto da Itália. O bandido acoitado no Brasil pelo PT também lançou um livro de conteúdo totalmente politico. No entanto, Garcia quer dar tratamento diferenciado à cubana, porque o Brasil lambe as botas da ditadura daquele país, fechando os olhos para crimes hediondos que contesta em outros países. Se seria crime Yoani Sanchez manter o seu blog no Brasil, expulsem agora mesmo o escritor assassino Cesare Battisti.
Leia aqui a entrevista com Yoani Sanchez. E, por favor, não venham com gracinhas e olavismos de que a moça aí é uma "desinformante" do comunismo. As questões ideológicas são papo para depois, no dia em que a ditadura cubana acabar. Agora Yoani é uma inimiga declarada e perseguida por uma ditadura assassina, merecendo total apoio. Está confrontando o cinismo brasileiro diante de Cuba. Está fazendo política no pequeno espaço que tem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário