Dois anos de censura
O desembargador Carlos Alberto da Rocha reiterou a censura, para ele é mais importante os sentimentos do deputado acusado de desviar dinheiro público, que o público tomar ciência dos supostos desvios de dinheiro. O desembargador ficou conhecido em Mato Grosso por sua decisão, e no Brasil durante a operação Asafe, da PF, que investiga corretagem de sentenças.
Hoje o processo está sumido, não tenho como recorrer, apelar, ou qualquer coisa. Há meses a Dra Samira Martins que faz minha defesa, tenta encontrar o processo e recebe certidões de que estão procurando. Vamos compreender, tem muito processo lá. Acontece!
Depois da censura vieram mais três processos, juntando tudo Riva me quer na cadeia por uns vinte e poucos anos. Não sei qual de nós chegará lá antes.
Quero aqui agradecer ao deputado José Riva, ao hoje desembargador Pedro Sakamoto e ao desembargador Carlos Alberto da Rocha. Eles me ajudaram na divulgação do blog além de revelar ao Brasil todas as ações que pesam contra o deputado revelar o que é a justiça de Mato Grosso.
Quando eu recebi a decisão do juiz, naquele 13 de novembro de 2009, percebi que o deputado e seus consultores foram de um amadorismo tremendo. O Estadão estava sob censura, o Clarin sendo atacado pelo casal Kirchner, o tema era debatido em todas as cortes, congressos eram organizados para repudiar a prática de censura judicial, a "blogueira censurada de Mato Grosso" foi citada em debate na Globo News, virou Editorial do Estadão, da Veja, Repórteres sem Fronteira, e todas as Instituição que observam a liberdade de expressão no Brasil e fora dele, ou seja, deve ter faltado ao deputado alguém lúcido para orientar a não cometer tiro no próprio pé. Uma pessoa de seu círculo me disse que certo dia, ao chegar em seu gabinete, um de seus advogados dizia: "agora não tem como voltar atrás, toda a imprensa nacional já publicou o caso". Sua expertise política se mostrou eficaz apenas com a imprensa local e com prefeitinhos de meia pataca do interior de Mato Grosso.
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