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quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Eixo do Mal perde de novo: juiz da Arapongagem manda para o espaço a ação do promotor Amilcar Macedo

Sem registro algum nos principais jornais, rádios e TVs de Porto Alegre, incluídos a RBS, finalmente o próprio site do Tribunal de Justiça do RS replicou a notícia que o editor já tinha postado na segunda-feira: o caso da Arapongagem no Piratini só serviu para prejudicar a candidatura de Yeda Crusius e ajudar a eleger o governador Tarso Genro, do PT. Veja aqui para saber como a RBS tratou com espalhafato o caso, ampliando as denúncias furadas. Toda a imprensa foi atrás do factóide, transformado em novo escândalo, que como os anteriores, não tinha base real, mas ajudou a campanha eleitoral de Tarso Genro. O editor vem denunciando há vários meses a insubsistência e o caráter político do processo que o promotor Amilcar Macedo moveu contra o sargento César Rodrigues, o tenente-coronel Frederico Bretschneider Filho e Ricardo Lied. Macedo chegou a "invadir" o Palácio Piratini em busca de provas na Casa Militar, o que produziu grave crise institucional;  e além disto levantou suspeitas públicas de que Rodrigues espionava inimigos da governadora e do PSDB, achacava barões da jogatina de Canoas para fazer caixa para a eleição do PSDB e integrava um perverso circuito de espiões, citando nominalmente duas assessoras de Yeda, que foram expostas a constrangimento público durante vários meses (clique aqui para examinar as terríveis contradições entre o que denunciou o promotor e o que foi apurado). O sargento chegou a ser injustamente preso, teve a casa invadida e sua vida pessoal e funcional devassada (até seu crachá funcional foi apreendido). Veja aqui, a absurda ordem de prisão. Ele não só não provou nada do que denunciou na época - reverberado ad nauseam pela RBS, dentro de um contexto diabólico que acabou derrubando a candidatura de Yeda, conforme se pode ver na evolução do tracking diário feito na época (clique aqui para ver). Pois o juiz Fernando Henning, que ao contrário do juiz anterior do caso passou a impedir o promotor Macedo de abrir informações sobre o caso, acaba de tomar duas decisões: 1) as denúncias de arapongagem (a Brigada e a Polícia, em inquéritos próprios, arrasaram as denúncias, porque era função do sargento este tipo de serviço na Brigada e na Casa Militar) contra o sargento não serão julgadas pelo juiz civil (o próprio MPE concordou com isto). 2) o foro do caso do outro possível crime (conexão com os barões da jogatina) não será mais Canoas, mas Porto Alegre. O caso saiu de Canoas - nem deveria ter começado lá (nem deveria ter começado). Os acusados irão ao Conselho Nacional do Ministério Público contra Macedo. LEIA a nota do site do Tribunal de Justiça:

Sargento denunciado por espionagem no governo Yeda será julgado pela Justiça Militar
 A acusação restante, de uso indevido do Sistema Consultas Integradas por parte de Carvalho e dos demais réus, será remetida para o Fórum de Porto Alegre, onde será julgada. O Juízo da 3ª Vara Criminal de Canoas decidiu que não cabe àquela Unidade Judicial o julgamento do processo movido pelo Ministério Público contra o sargento César Rodrigues de Carvalho, Ricardo Luís Lied (ex-chefe de gabinete da ex-Governadora do Estado Yeda Crusius) e Frederico Bretschneider Filho (Tenente-Coronel da reserva e ex-assessor de gabinete da ex-Governadora), no caso que ficou conhecido como arapongagem no Piratini por envolver espionagem durante o governo Yeda.Com base na decisão, a acusação de que o sargento César teria exigido vantagens ilícitas para proteger um empresário do jogo do bicho será remetida para exame da Justiça Militar.
A decisão foi proferida em razão de exceção de incompetência deduzida pelo Sargento César. Em 13/5, o Juiz de Direito Fernando Alberto Corrêa Henning, da 3ª Vara Criminal de Canoas, havia recebido a denúncia oferecida pelo Ministério Público em janeiro deste ano.

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