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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pronto! Marta Suplicy quer calar a boca do Brasil no caso da súbita fortuna do Palocci.

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Em pronunciamento na tarde desta segunda-feira (16), a senadora Marta Suplicy (PT-SP) saiu em defesa do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, lendo uma matéria publicada pouco antes no site do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o site, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Sepúlveda Pertence, afirmou que não há o que apurar sobre a denúncia feita pelo jornal Folha de São Paulo, que apontou um aumento de 20 vezes em quatro anos no patrimônio de Palocci. De acordo com a matéria lida por Marta, Sepúlveda Pertence relatou ter sido consultado informalmente por Palocci antes de assumir o cargo de ministro da Casa Civil, ocasião em que ele falou sobre sua empresa de consultoria, chamada Projeto. Para Pertence, a comissão só seria obrigada a investigar se houvesse uma denúncia formal quanto à veracidade das declarações apresentadas por Palocci.

Marta Suplicy também leu nota emitida pelo próprio Palocci, em que explica sua rápida evolução patrimonial. Segundo a nota, a empresa Projeto prestava serviços de consultoria econômico-financeira, atuando no período de 2006 a 2010, quando encerrou suas atividades na área devido ao cargo que Palocci passaria a ocupar. Palocci assegura na nota que a empresa passou por alterações em seu contrato social e hoje se ocupa exclusivamente da administração de seus dois imóveis em São Paulo. Um deles é o apartamento de R$ 6,6 milhões, onde o ministro afirma que não mora. Além disso, ele esclarece que a Projeto prestou serviços para clientes da iniciativa privada, tendo recolhido sobre a remuneração todos os tributos devidos.
Marta disse que o desejo da oposição de investigar o enriquecimento de Palocci é "querer fazer marola e atacar o governo Dilma". Para ela, Palocci é "um ministro muito importante, que já sofreu muitas injúrias neste país e que foi absolvido de tudo que foi acusado".

- Ilações, palavras grosseiras, piadas a respeito disso me parecem de um oportunismo político além do que nós temos vontade e beneficia a nação brasileira. Quero considerar como encerrada essa questão, após o pronunciamento do ministro Sepúlveda Pertence - afirmou Marta.(Da Agência Senado)


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