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quinta-feira, 28 de abril de 2011

PALAVRAS E ATITUDES QUE ADUBAM IDEOLOGIAS NEFASTAS
Neste mês de abril, dois ativistas pró-palestinos foram mortos pelos próprios palestinos. Os homens assassinados, Juliano Mer-Khamis e Vittorio Arrigoni, tinham origens distintas, ideais únicos e eram muito tolos.

Vittorio Arrigoni e Juliano Mer-Khanis. Muito mais que meras coincidências.
Se, por um lado, Arrigoni foi um tolo útil, pelo outro, Mer-Khanis foi um tolo sinceramente enganado. Arrigoni veio da Itália para a Faixa de Gaza para servir de Escudo Humano e incitar o ódio aos judeus. Juliano Mer-Khamis era filho de pai árabe e mãe judia e achava que através da Cultura, poderia aproximar árabes e judeus.
A história de Arrigoni é comum, quase banal. Há milhares de ativistas de Esquerda agitando as mais diversas bandeiras sem ao menos saber por que. Muitos deles, na mais completa incoerência, protestam vagamente contra um suposto "imperialismo americano". Devidamente vestidos de calças jeans, os pretensos defensores da liberdade podem ser vistos ao lado de apoiadores de Hugo Chávez, Kim Il-Sung ou Mahmoud Ahmadinejad.
Já a história de Mer-Khanis é peculiar, mas não inédita. Casamentos mistos são bastante comuns no Oriente Médio e nem sempre resultam em conflito. O que não dá é para compatibilizar valores e crenças.
Em se tratando da situação sócio-econômica, Israel é a primeira escolha. Que mulher judia abriria mão do conforto e liberdade oferecidos pelo Estado de Israel e embrenhar-se-ia na Faixa de Gaza? Qual homem árabe não aproveita as conveniências de um casamento para lançar mão dos benefícios concedidos aos israelenses?
Do ponto de vista religioso, a coisa complica. E não é de hoje. O Tanach (Antigo Testamento) mostra alguns resultados catastróficos deste amálgama. Em Vayikrá (Levítico), por exemplo, lemos a triste história de uma judia, da Tribo de Dan, chamada Selomite que contrariando os preceitos da Torah (Pentateuco), contraiu núpcias com um egípcio. Do casamento resultou um filho que, provavelmente insuflado pelo pai, blasfemou contra o D'us de Israel. Assim ficou registrado no capítulo 24 de Levítico:
"E apareceu, no meio dos filhos de Israel o filho de uma mulher israelita, o qual era filho de um homem egípcio; e o filho da israelita e um homem israelita discutiram no arraial. Então o filho da mulher israelita blasfemou o nome do Senhor, e o amaldiçoou, por isso o trouxeram a Moisés".
A blasfêmia daquele jovem custou-lhe a vida. A atitude da mãe custou-lhe um filho.

Populares observam carro onde foi abatido o militante pró-palestinos Juliano Mer-Khamis. Os assassinos foram os próprios palestinos.
A história de Juliano Mer-Khamis é uma sucessão de lições. A mãe, Arna Mer-Khamis, uma militante política de Esquerda, casou-se com um árabe de Extrema Esquerda e foram sonhar com a revolução. À medida que os filhos iam nascendo, a mãe afastava-se ainda mais dos valores do seu povo. A começar pelos nomes dados aos filhos. Nada de David, Shlomo ou Yakov. Para Arna Mer interessava mais os ícones esquerdistas do que os heróis israelenses. Desta forma, deu a um dos filhos o nome de Spartacus, mais impressionada pelas "releituras" históricas feitas por escritores marxistas do que pela verdadeira história de Spartacus.
O Spartacus idealizado por Arna Mer estava mais para o Spartacus de Howard Fast e Arthur Koestler do que para o Spartacus do historiador Publius Annius Florus. Explico:
Spartacus foi um gladiador de origem trácia, que viveu entre 120 a.C. e 70 a.C, tendo liderado uma revolta de escravos contra Roma. Um escravo lutando contra um império. Um prato cheio para comunistas como Fast e Koestler.
No seu clássico Spartacus, o comunista norte-americano Howard Fast cria um Spartacus idealizado, um herói sem mácula que luta, de modo desigual, contra a cruel ordem estabelecida no mundo romano. Já o ex-comunista Arthur Koestler, envergonhado com os rumos tomados pela Revolução Soviética, fez do "seu" Spartacus uma referência universal para as contradições político-sociais da luta dos oprimidos contra seus opressores.
Foi nestas personagens romanceadas que Arna Mer procurou inspiração para dar nome a um dos irmãos de Juliano Mer-Khamis. Pena que ela deu ouvidos a ilusionistas do Século XX. Tivesse bebido em fontes da época, teria encontrado uma frase lapidar do historiador Publius Annius Florus, que viveu quase que na mesma época de Spartacus e o resumiu assim: "Um mercenário da Trácia, admitido em nosso exército, soldado desertor, bandido promovido a gladiador por sua força".
Não satisfeita em homenagear ídolos ideológicos, a judia Arna e seu esposo árabe foram além, dando a outro filho o nome do Imperador Romano Juliano. Coincidência ou não, Marcus Didius Severus Julianus foi imperador de Roma justamente no período em que o nome Israel era riscado do mapa para surgiu uma das maiores mentiras da História, a Palæstina. A evolução do nome chegou à moderna denominação de Palestina, uma nação fictícia que acabou por entrar no imaginário popular como existindo historicamente nas terras de Israel. Uma balela que já foi explicada num dos artigos deste blog.
Tal qual Selomite, a judia insensata de Levítico, Arna Khamis colheu o fruto das suas escolhas. Viveu o suficiente para ver ruir seus ideais comunistas com o colapso da União Soviética, mas foi poupada de ver o que esperava para seu filho, pois faleceu em 1994.
Se a mãe de Juliano Mer-Khamis não viveu para colher o fruto da sua estupidez, a estupidez da outra mãe é inqualificável! Aegis Beretta Arrigoni, mãe do "tolo útil", Vittorio Arrigoni, está arrumando as malas para participar da segunda edição da famigerada Flotilha da Liberdade, aquela que de pacífica não tinha nada. Nesta reedição, Aegis Beretta embarcará no navio Stefano Chiarini, que zarpará do porto de Gênova.
Em meio aos preparativos, Aegis Beretta dispara frases tresloucadas: "Eu quero ver a Gaza que meu filho tanto amava e pela qual se sacrificou", disse em entrevista recente a mãe de Arrigoni. "Eu quero conhecer as pessoas boas que lá vivem, e das quais o meu filho Victor estava sempre a falar". Para Aegis Berreta, trata-se de "uma viagem perigosa, como a do ano passado, [pois] os militares israelenses podem atirar e matar".
Trágico e cômico. Trágico, pois foram seres humanos que dedicaram suas vidas a causas estúpidas – comunismo e terrorismo – por achar que teriam nelas as respostas para os males do mundo. Cômico, porque embora vítimas dos inimigos de Israel, querem creditar os judeus o fracasso das suas ideologias.
Na semana passada, o Comitê Central do Fatah, através do seu presidente, Mahloud al-Aloul, anunciou que o israelense Juliano Mer-Khamis e o italiano Vittorio Arrigoni serão homenageados com a Medalha de Jerusalém. Este distinção é atribuída aos "mártires palestinos" (sic) que "dedicaram suas vidas ao povo palestino".
O Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, numa cerimônia em Ramallah disse que "o ativista italiano foi assassinado por um lado malicioso que não representam a tradição e os valores do povo palestino". Depois, concluiu seu discurso dizendo: "Este homem veio até nós cheio de vivacidade e voltou morto para sua família".
Arcebispo Terrorista celebrou missa no enterro de Ativista Terrorista.
Enquanto isso, em Bulciago, uma pequena cidade 35 km ao norte de Milão, era enterrado o corpo de Vittorio Arrigoni. Presidindo a cerimônia religiosa estava o Arcebispo Greco-Melquita Hilarion Capucci, um militante pró-palestinos, um velho conhecido dos serviços de segurança do Estado de Israel. Em 1970, aproveitando o status de religioso e a prerrogativa de ter um carro diplomático à sua disposição, Hilarion foi flagrado e preso com o carro oficial recheado de armas, que estava contrabandeando para a Organização para Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat.
Condenado a 12 anos de prisão, foi objeto de chantagem terrorista em 1976, quando um grupo armado seqüestrou passageiros e tripulantes do vôo 139 da Air France. Uma das exigências dos seqüestradores era a libertação de Capucci. Israel não atendeu aos terroristas, mas um depois foi posto em liberdade através de negociações com o Vaticano. Na oportunidade, Capucci foi "homenageado" estampando selos no Iraque, na Líbia, no Sudão e na Síria.
Em 2009, Capucci voltou a enfrentar problemas com o Governo Israelense, uma vez que viajou para Gaza em um barco libanês que tentava violar a zona naval em torno da região. Este bloqueio visa evitar a entrada de armamentos em Gaza. Em 2010, uma vez mais, vamos encontrar o Arcebispo em um dos barcos que supostamente tentava levar "ajuda humanitária" (sic) para Gaza.
Da esquerda para a Direita. Arna Mer-Khamis, Juliano Mer-Khamis, Aegis Arrigoni, Vittorio Arrigoni, Stefano Chiarini e Hilarion Capucci.
Também em destaque, o navio Mavi Marmara e a logomarca da campanha Flotilha 2. Tudo farinha do mesmo saco ou...
 
O interessante deste imbróglio é que a "pregação" destes tresloucados encontra eco entre os inimigos de Israel. A forma como subvertem as leis e pregam o ódio aos judeus é recebida com entusiasmo e alimenta sentimentos anti-semitas em todo o mundo. Seus blogs, livros, artigos e ações servem de adubo para as mais daninhas ideologias. Arna Mer, Juliano Khamis, Aegis Beretta, Vittorio Arrigoni, Stefano Chiarini e Hilarion Capucci é tudo esterco no mesmo pasto.

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