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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Raposa felpuda do PT gaúcho e "sócios", condenados a 11 anos de cadeis em Brasília

Sua carreira começou em 1991, quando fez uma reforma administrativa na empresa de transporte da Prefeitura de Porto Alegre, a Carris. Na época, o prefeito da capital era o petista Olívio Dutra, que seria eleito governador do Rio Grande do Sul em 1998. No governo de Olívio, Lima vendeu consultorias para bancos oficiais e para o Detran. Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, o prefeito Fernando Marroni (PT) dispensou licitação para contratar o Idort por R$ 1,152 milhão para "prestar assessoria na área de organização administrativa". A Prefeitura disse ser impossível identificar todos os consultores que trabalharam pelo Idort em Pelotas, mas reconhece que Luís Lima e Eduardo Grin estavam entre eles. Os negócios de Lima e sua empresa, a Intercorp, foram crescendo com o aumento da influência do PT no Rio Grande do Sul e, depois, no Brasil.

Foi a 11 anos de cadeia a pena que atingiu uma das mais importantes raposas felpudas do PT do RS, o professor Luis Antonio Lima, sua mulher, Flávia Camarero, e o sociólogo Eduardo Grin, sócio do casal, além do professor Antonio Henriques, ex-presidente da Finatec, vinculada à Universidade de Brasília. Lima representou o PT gaúcho na equipe de transição dos governos FHC e Lula. Depois disto, resolveu ganhar dinheiro na iniciativa privada, firmando contratos suspeitos com administrações comandadas pelo PT, inlusive no Rs.

. Luis Lima e e a mulher são donos da Intercorp e da Camarero & Camarero Consultoria Empresarial, empresas investigada em vários Estados por contratos, sempre sem licitação, firmados com governos do PT pela Finatec. Segundo a denúncia do Ministério Público, a Finatec era contratada pelas prefeituras e depois subcontratava a Intercorp. Era uma forma de driblar a necessidade de licitação e permitir que a empresa privada recebesse recursos públicos.

. Ainda conforme investigações de promotores, a Intercorp recebeu cerca de R$ 28 milhões da fundação. Além da suposta fraude na contratação direta, os serviços não eram realizados --tese negada pela defesa dos acusados. A maior parte do dinheiro iria para contas bancárias de Lima. Outra parte teria sido usada na compra de imóveis.

- As denúncias envolvendo a Intercorp já levaram ao bloqueio de bens do ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ) Lindberg Farias (PT), eleito senador

CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa da Folha.
CLIQUE AQUI para saber como Luís Lima fazia para conseguir contratos com o PT do RS, com Olívio e com outros dignitários do Partido no Brasil. A reportagem é de Época.

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