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domingo, 21 de novembro de 2010

Publicado no Jornal O Minuano de 19/11/2010

 Bel: Mauri Martinelli
Sociólogo


Subdesenvolvimento
Civilização tolhida, a brasileira não pôde expandir-se mais amplamente devido à resistência das instituições anacrônicas, comandadas pelos partidos políticos, inarredáveis estamentos burocráticos. Mas para que essa civilização possa definir suas formas e vontade criadora, far-se-á necessário, um disciplinamento do poder minoritário, (elite dominante de Brasília) sempre incontrolado e restrito a eles, contrapondo às verdadeiras tendências e necessidades da nação, sobre ela exerceu um patronato político que é a causa de nosso subdesenvolvimento.

Conforto
Já faz dois séculos que Wilhelm von Humboldt, o filósofo alemão da liberdade, alertou para o preço da dependência dos cidadãos de ações estatais ou de um individuo em nome do estado, para a uniformização da vida que corresponde a essa dependência: "Os indivíduos desejam conforto, comodidade, tranqüilidade... e tudo isso é prontamente provido a tal ponto que não existem choques de individualidade. Mas o que o homem tem e precisa manter em vista é algo bem diferente trata-se da variedade e da atividade. Apenas estas desenvolvem o caráter diversificado e vigoroso".

Ingerência política
Vira e mexe... Bate, enxuga, sacode e veste... O Hospital Municipal Getúlio Vargas, sempre é a bola da vez. O serviço de saúde oferecido pelo município não é ruim, a qualidade bate qualquer serviço público na região.  Aqui tudo é muito rápido, desde os exames mais simples até os de alta complexidade. Mas o maior problema existente no serviço de saúde do município esta na ingerência de certos políticos. Basta que um usuário, mesmo que sem motivo, reclame, logo, aparece algum político dando “carteiraço” interferindo diretamente no funcionamento e nas rotinas da Casa de Saúde.

Ferida alheia
Na semana passada um usuário reclamou da demora do atendimento no hospital, telefonou para um determinado político e este imediatamente apareceu no local, e cometeu o cúmulo do absurdo. Tão logo chegou, a bordou o impaciente no corredor e começou a abrir um curativo para olhar o motivo da indignação do usuário. Este político não é médico e muito menos profissional de enfermagem e mesmo assim meteu os dedos aonde não devia, para depois ordenar que um profissional realizasse um novo procedimento, já que ele não havia observado o mínimo de cuidados profiláticos com a ferida alheia. Um procedimento simples, que poderia ser feito em qualquer posto de saúde, menos na emergência do hospital.

Atitude
Aprendi a defender com unhas e dentes o que me pertence. Aprendi não baixar a cabeça diante de possíveis fracassos, falhas e equívocos. Aprendi a respeitar quem merece respeito e enfrentar quem acha que pode passar por cima de meus valores. Porém, aprendi a mudar de opinião quando existe uma boa razão para isso. Somente os idiotas, ficam se justificando o tempo inteiro diante dos erros e não mudam de atitude. 

el

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