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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PMDB gaúcho vende a alma ao diabo

Do Painel da Folha
Dote. No esforço para evitar que José Fogaça (PMDB) ofereça palanque a José Serra (PSDB), Lula e Dilma acenam ao prefeito de Porto Alegre com a possibilidade de apoio do PC do B e do PTB. Como Fogaça já tem o PDT, o PT teme ficar isolado. Não seria novidade no Rio Grande do Sul.
Impublicável. Mas e Tarso Genro, candidato petista ao governo gaúcho? Bem, depois da entrevista em que ele atribui a escolha de Dilma ao "vazio" no partido pós-mensalão, o círculo palaciano passou a chamá-lo dos piores nomes. Um deles faz trocadilho com a expressão "filho do Brasil".
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Por trás da movimentação do PMDB em direção à Dilma Rousseff está o senador Pedro Simon, um rival histórico do PT. Simon, saindo da oposição e correndo para os braços de Dilma, que considera "formidável", deve estar cobrando um preço alto. Por mais que diga bobagens da tribuna, naquela boa fé que é pura malandragem, Simon jamais havia vendido o seu voto, igualando-se a José Sarney, Renan Calheiros, Michel Temer e Jader Barbalho. Ao final da carreira, o senador gaúcho suja a biografia. Quanto a José Fogaça(PMDB), prefeito de Porto Alegre, deveria mirar-se em Germano Rigotto(PMDB) que, com a reeleição na mão, não foi nem para segundo turno, em 2006, quando Yeda Crusius(PSDB-RS) venceu a eleição contra o PT. O PT, pelo seu percentual histórico, coloca Tarso Genro no segundo turno. A traição de Simon e Fogaça, por sua vez, recoloca Yeda Crusius, absolvida de todas as acusações falsas feitas contra si, no jogo. Quem tudo quer, nada tem. O eleitor gaúcho jamais vai admitir o PMDB no palanque de Dilma. Pinta um segundo turno entre Tarso e Yeda. Podem anotar.
Blog do Coronel

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