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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pressão de Lula teve efeito adverso: STF marcou para 1o de agosto o início do julgamento dos 40 bandidos do Mensalão

- A reportagem a seguir é de Gustavo Santos, do portal Terra de hoje. A notícia dá conta da definição do cronograma do julgamento do Mensalão, o mais horrível sistema de corrupção política de compra de votos de parlamentares e eleitores para beneficiar o PT e o governo Lula, resultado da ação de uma organização criminosa liderada pelo ex-chefe da Casa Civil e ex-presidente do Partido, Zé Dirceu. Os 40 quadrilheiros serão julgados a partir do dia 1o. Este foi o resultado adverso das chantagens feitas por Lula sobre o ministro Gilmar Mendes, tentando adiar o julgamento e livrar a sua própria cara, dos seus companheiros, do Partido e do governo. O julgamento durará um mês, será transmitido ao vivo por rádios e TVs. Em plena campanha eleitoral, o efeito político das sessões será devastador para o PT.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram nesta quarta-feira o cronograma para o julgamento do mensalão. O processo terá início no dia 1º de agosto com a leitura do relatório do ministro Joaquim Barbosa, seguida pela sustentação oral do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O relatório de Barbosa tem 122 páginas.
A primeira fase do julgamento, entre 1º e 14 de agosto, será dedicada à defesa dos 38 réus. Em um esforço concentrado, os ministros definiram que os advogados terão cinco horas por dia para apresentarem seus argumentos. Dessa forma, serão cinco defesas por dia, uma vez que cada um terá uma hora para a sustentação oral.
No dia 15 de agosto começa a segunda fase, com os votos dos 11 ministros do Supremo. As sessões serão realizadas às segundas, quartas e quintas. O primeiro a falar será o relator. Com um problema crônico na coluna que o impede de ficar por muito tempo sentado no plenário da Corte, Barbosa garantiu que estará presente a todas as sessões. "Não há com o que se preocupar", disse o ministro.
O voto do relator será seguido pelo do ministro revisor, Ricardo Lewandowski. O ministro terá de apresentar, na prática, um segundo voto (que pode, inclusive, ser completamente diferente do de Barbosa). Mesmo ausente da sessão administrativa de hoje, Lewandowski avisou que vai liberar seu voto até o final de junho, garantindo o início do julgamento em agosto.
A proposta, aprovada por unanimidade pelos ministros, foi apresentada pelo decano do tribunal, ministro Celso de Mello. Ela prevê, ainda, a manutenção no funcionamento de outros órgãos do Judiciário.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá o horários das sessões alterado para a partir das 20h, às terças, quartas e quintas.
LEIA toda a matéria do Terra.

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