Total de visualizações de página

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O BRASIL NÃO É DO PT E MUITO MENOS DE SEUS ALIADOS.

O PT aproveitou o 4º Congresso Nacional para aplicar o já conhecido truque de culpar o mensageiro pelo teor negativo da mensagem. Assim como no mensalão, quando, com a ajuda de alguns intelectuais orgânicos petistas, criou o "golpe da mídia", na tentativa de justificar o injustificável, agora, acuado pela descoberta de vários casos de corrupção na base partidária do governo Dilma, herdada de Lula, o partido reage propondo "novo marco regulatório", com a intenção de aumentar o controle sobre os meios de comunicação. Deve considerá-los com liberdade em excesso na publicação de escândalos lulopetistas.


A intenção é que seja novamente colocado na agenda política do país o projeto com esta finalidade deixado pelo governo Lula, o qual a presidente Dilma, com bom-senso, mandou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, engavetar. Cabe à presidente examinar a questão com a dimensão que o cargo impõe, ou seja, de acordo com o interesse da maioria da população brasileira. O Brasil tem uma indústria de comunicação social bastante sofisticada, comparada às melhores do mundo, e, na sua grande maioria, identificada com todos os princípios da Constituição que regem o setor. Ao contrário do que propaga o PT, existe um marco regulatório. Várias leis - algumas antigas, outras nem tanto - regem a atividade. É importante que esse conjunto de leis seja modernizado. O avanço da tecnologia impõe uma importante mudança estrutural à indústria. Por exemplo, através da internet se pode fazer jornalismo, entretenimento para televisão, rádio, tudo, enfim, que envolve comunicação social, tratada na Constituição por um capítulo específico. Parece óbvio que as leis precisam ser revistas levando-se em conta a internet, para que a Constituição não seja afrontada, como acontece com a vinda de empresas estrangeiras para fazer sites de jornalismo. A Carta é clara ao definir que a atividade de comunicação social deve ser explorada por empresas que tenham, no mínimo, 70% do capital na mão de brasileiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário