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domingo, 11 de setembro de 2011


Ainda o caso do vereador do DEM que "censurou" a RBS

Ainda sobre a censura à imprensa e o caso da "Farra das Diárias", segue a opinião do leitor José Francisco Lima e a resposta do editor. O assunto continua na pauta, porque a opinião do leitor é parecida com a opinião de muitos leitores, inclusive da RBS e dos que manifestaram-lhe solidariedade. Eis a opinião do leitor e a resposta do editor:

- Li o processo. Neste caso a RBS não errou, informou fatos disponíveis no momento, todos os envolvidos citados tiveram espaço para a defesa. Sou contra a censura imposta. Sobre este vereador, teve a sorte de não ter pedido reembolso das despesas antes de saber sobre a reportagem. Porque ele pagou pelo curso se não fez uso correto? Porque foi ele o único honesto? Não iria denunciar os outros?

1) Se o leitor leu o processo, então não entendeu o que aconteceu, porque não existe processo movido contra o vereador por conta do uso indevido de dinheiro público para o caso da "Farra das Diárias": ele não foi indiciado, não foi processado e não foi condenado porque pagou passagem, hotel e restaurantes do próprio bolso - e não pediu diárias antes ou depoism, porque não se inscreveu no curso, embora estivdesse na cidade a passeio com a mulher. É simples assim.  O que existe é um processo por danos morais movido pelo vereador contra a RBS, em cujo âmbito o Tribunal de Justiça tomou a decisão de ordenar que a RBS suspenda a sequência de ataques injustos que faz ao vereador ao longo dos últimos 12 meses, já que sabe que ele não fez nada do que diz a rede do RS. CLIQUE AQUI para ler o único e verdadeiro processo que existe sobre esse caso de uso de dinheiro público na chamada sequência de reportagens intituladas "Farra das Diárias". A existência ou não de outros processos em andamento, não interfere no fato em debate. Neste caso, estaria correto o procedimento do lobo na fábula do "Lobo e o Cordeiro". Como se sabe, são legalmente imprestáveis provas emprestadas de um processo.

2) O humilde vereador da pequena cidade de Dom Pedro de Alcântara tentou direito de resposta, alertou a RBS sobre o erro, só que não foi ouvido pela arrogante Vênus Platinada do RS. Ele sobre linchamento social. Seu contraditório nem de longe ocupa o mesmo espaço dos ataques gratuitos. O vereador não é o único inocente. Em Estância Velha, a ex-assessora do presidente da Câmara de Vereadores, Inajara Costa, sofre igual linchamento social, embora não tenha sido indiciada, processada ou condenada - e foi até inocentada no inquérito aberto pela Câmara. Ela não resistiu em sua cidade, como faz o vereador, mas demitiu-se do cargo, mudou de cidade, contratou psiquiatra, pediu ajuda a advogado e denunciou seus acusadores da RBS junto á Delegacia da Polícia Fazendária.

- Nos casos do vereador do DEM e de Inajara, a reportagem da RBS usou o mesmo auxiliar, que não é jornalistas, não é reconhecido como funcionário da RBS  e no entanto trabalha para ela, e que também tem sido usado como "testemunha casual" em diversas Operações do Ministério Público e da Polícia (Legislatur, Daer, Solidária e Cartola).  É ele, o sr. Marcos Caduri, quem fez as primeiras aproximações ao vereador do DEM, na sua episódica e por conta própria ida ao curso e a passeios, em Foz;  e a Inajara, em São Carlos, tudo no ano passado, fazendo-se passar por assessor do vereador do PT de Alvorada, Marcus Thiago, para só depois acionar a reportagem da rede, que "surpreendeu" os "entrevistados".
 

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